domingo, 24 de outubro de 2010

Caravanas encerram a primeira etapa de suas atividades realizando sua última parada na UNIRIO

Neste último dia 19 de outubro, terça-feira, foi o
dia de as Caravanas Euclidianas marcarem
presença no auditório Vera Janacolopus da
UNIRIO (http://www.unirio.br/).


Uma das atividades do dia foi passar um vídeo que relatou,
resumidamente, a passagem das Caravanas Euclidianas em 10
cidades.


À direita do professor Augusto Braz e da professora Regina Abreu,
Luciano Maia, Pró Reitor de Extensão e Cultura, ressalta a
importância de acontecimentos como as Caravanas Euclidianas para
a UNIRIO.

Marcaram presença também os grupos de
Duque de Caxias, Queimados, São Fidélis
e Carapebus, que as Caravanas visitaram
durante o ano de 2010.


Elaine Cristina, uma das alunas que participou das Caravanas,
comenta sua experiência e promete "devorar" o livro "Os Sertões",
presente que a equipe Euclidiana sempre oferece a cada aluno
participante.


Um balanço geral de como foi a chegada das
Caravanas em cada cidade, depoimentos
emocionados de alunos e professores contentes
com o resultado: "Euclides construiu pontes que
uniram corações".

Clique aqui para acessar o site da UNIRIO e
saiba como foi a apresentação da equipe Euclidiana.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Caravanas visitam a terra dos Barões do Café



Clique aqui e veja as Caravanas em Vassouras

Em Vassouras, as Caravanas chegaram antes dos Euclidianos.
Os grandes banners/estandartes que nos ajudam a contar para os
espectadores a história de Euclides já estavam há duas semanas no
local da abertura das Caravanas. Faltava apenas chegar Edeor de
Paula, Noilton Nunes, Regina Abreu e Maria Luiza Aboim para
começar a apresentação das Caravanas Euclidianas.
No primeiro dia, foi o auditório da Casa da Cidadania
da Prefeitura que nos recebeu com uma calorosa plateia,
pela Secretária de Educação Vânia Cristina e por uma simpática
fala da Presidente da Academia de Letras de Vassouras,
Lielza Lemos Machado, que já acompanhara a Professora
Regina em outro projeto da UNIRIO em Vassouras
sobre museus. O dia das Oficinas, também especial,
aconteceu na Fundação Educacional Severino Sombra,
onde o empenho e acolhida da Pró-Reitura Consuelo
Mendes foram essenciais.


A TV RioSul, afiliada da TV Globo, esteve no local
documentando nosso trabalho e entrevistou o cineasta
Noilton e a professora Regina, além de filmar Edeor
na Casa de Cultura onde estavam expostos os
banners/ estandartes.

TV RioSul entrevista Edeor de Paula, cercado pelos
banners/estandartes das Caravanas

O PIM (Programa de Intregração
pela Música), coordenado por Jane, também teve
participação mais que especial nas Caravanas, por ter
hospedado os professores Noilton, Regina e Antonio
Augusto.

Os alunos e professores da oficina que documentou A Terra,
coordenados por Maria Luiza Aboim, falaram muito nos
"morros pelados", onde as plantações do Ciclo Cafeeiro
da região devastou o solo. Hoje, exaurido, mesmo em
se plantando, nele nada dá.


Última parada: cemitério, onde visitamos o túmulo de
Cônego Rios, considerado santo, onde anualmente,
no dia de Finados, desabrocha uma for que, dizem,
chora sangue...

Uma das alunas da oficina observa a planta
do túmulo de Cônego Rios, que fica protegida
por um gradeado


Saímos de Vassouras com a sensação de que a cidade
dos Barões de Café de outrora ainda tem muita história
pra contar.

sábado, 4 de setembro de 2010

"Cidade Poema" recebe as Caravanas Euclidianas

Depois da longa viagem, partindo do Rio de Janeiro, a equipe
Euclidiana chega para mais uma apresentação das Caravanas.
Foi o Palace Hotel que acolheu a equipe na simpática cidade de
São Fidélis.

Uma flor diferente, espécie tropical que vive menos de 24 horas (a Dama
da Noite), na porta do hotel que nos acolheu.


Na chegada, a professora Janeth Guarino, que nos ajudou a
coordenar a organização das Caravanas em São Fidélis, foi
quem nos recebeu.

Colégio Fidelense onde Euclides estudou na Rua Euclides da Cunha,
em frente ao Rio Paraiba do Sul, paisagem que Euclides deve ter contemplado
inúmeras vezes.


Para apresentar o filme de Noilton Nunes, contar um pouco
sobre a história de Euclides (que passou parte da sua vida em
São Fidélis) e cantar o samba-enredo de Edeor de Paula,
fomos até o Cine Teatro Jayme Coelho. Lá
, contamos com a
presença da Secretária de Educação, Ligia Sueth
, e do
r
epresentante da Secretaria de Cultura.
No dia seguinte, as oficinas foram realizadas na escola Mestra
Maria Firmina.

Clique aqui e veja as Caravanas em São Fidélis


O grupo da Terra saiu para documentar
o Horto Municipal,
a Ponte Preta
, a Matriz, o Mercado Municipal, a Biblioteca e
muitas outras surpresas que apareceram pelo caminho.

Grupo de Alunos da TERRA:
Matheus, Kimberly, Professora Maria Luiza, Kamilla, Késsila e Marcelo.


Em um dos bate-papos, o aluno Marcelo comenta sobre a vida
dos pescadores, difícil, sobretudo quando os peixes morrem
em decorrência de desastres ambientais.

Ouvimos estórias horripilantes, caminhamos sobre a linha do
trem e avistamos a Cooperativa de Leite.


Igreja da Matriz, que também foi visitada, cuja construção iniciou-se em
1799 e foi concluída em 1809.
Merecem destaque, como manifestações artísticas incorporadas, a cúpula,
as quatro telas pintadas pelos capuchinhos - Vitório de Cambiasca e Angelo
Maria de Lucas - e algumas imagens, como as de: São Fidélis, Santa Clara,
São Francisco de Assis, Nossa Senhora das Dores e Nossa Senhora da Glória.


Para surpresa e encanto nosso, os alunos presentearam a
equipe das Caravanas, Professores Regina e Maria Luiza e
Noilton, Edeor, Sergio e inclusive o motorista Paulo, com
um lindo presentinho. Ficamos emocionados!

As Caravanas foram documentadas também no site de
São Fidélis:

http://www.saofidelisrj.com.br/?sf=caravana_euclidiana



quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Caravanas Euclidianas chegam em meio à Festa de Carapebus



De volta para a estrada. Depois de Campos, a chegada
das Caravanas Euclidianas já estava prometida em
Carapebus, no dia 13 de agosto. Como a cidade estava
em plena comemoração, a equipe das Caravanas ficou
hospedada em uma pousada em Quissamã (a 15 minutos
de Carapebus) e aproveitou para conhecer a Terra
ao redor. A Fazenda Machadinha revelou-se um
interessante centro cultural que preserva as senzalas
e as usinas em que os escravos trabalhavam.


O encontro foi engendrado, tal qual nas outras
cidades, com a dinâmica de um dia para a abertura e
outro para a realização das oficinas com os alunos.
A alegria estava lá. Durante a história de Euclides
passada em filme, no salão da Igreja, o cheiro de
churros, churrasquinho, pipoca e algodão doce da
festa da padroeira de Carapebus animava os presentes.
E para a equipe Euclidiana, mais uma daquelas gratas
surpresas: os alunos da escola Antonio Augusto da Paz
haviam feito pinturas inspirados na obra de Euclides.


Natália, Paloma e Alessandra mostram sua obra coletiva

Dia seguinte, hora das oficinas. O grupo da Terra,
coordenado pela professora e antropóloga Regina,
foi conversar com
aqueles que ajudaram a fazer a história de Carapebus.
Padre Marcelo, organizador da festa da Padroeira, é um
desses.
Noilton e a turma da Luta foi ao Sindicato dos
Trabalhadores em Canaviais.
Maria Luiza Aboim e o grupo da Terra explorou a
vegetação de restinga sobre areia branca do Parque Nacional
da Restinga de Jurubatiba. Lá encontraram até siriema!



Carapebus recebeu toda a equipe das Caravanas Euclidianas
com muito carinho. Nossos parceiros de sempre, Edeor
de Paula, Sergião e Professor Augusto Braz, também
agradecem.

Em Campos, brilha mais uma estrela

As Caravanas Euclidianas estão de volta às estradas.
Mais uma viagem - da UNIRIO até o Palace Hotel
de Campos dos Goytacazes, hotel que acolheu a
equipe.
Durante a viagem, as expectativas: será que vai aparecer
muita gente? será que não? Noilton Nunes, diretor do
filme "A Paz é Dourada", nasceu em Campos. Desejo,
portanto, ainda maior de que as Caravanas
deslanchassem por lá.


O lugar do encontro no primeiro dia (dia de cantar o
samba de Edeor de Paula e assistir ao filme de Noilton)
foi a Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima.
Ao final, depoimentos mais que emocionantes. Não só
quem estava lá saiu orgulhoso de ser brasileiro por ser
compatriota de Euclides, como muitos disseram estar
orgulhosos de ser campistas por ter Noilton Nunes como
um deles. Noilton foi capa de jornal do dia.



E para quem só viu discriminação e falta de
oportunidade no Brasil, a professora Regina Abreu
lembrou que, quando desembarcamos em uma cidade,
são a esperança e a igualdade entre/para todos
os principais valores que carregamos em nossa
bagagem.



No dia seguinte, foi o colégio Liceu de Humanidades que
abriu as portas para as oficinas das Caravanas. Era hora
de falar mais de Euclides e sua importância, do audiovisual
como ferramenta da educação, da Terra, da Luta e do Homem
campista.


O Liceu de Humanidades, em Campos

Apesar do dia escurecido pelo tempo feio, provocando
a visibilidade "empastelada" dos canaviais, Campos foi
mais um belo cenário para as discussões, mais do
que presentes, semeadas por Euclides.

domingo, 27 de junho de 2010

Próximas datas das Caravanas Euclidianas

10 e 11 de agosto: Campos
13 e 14 de agosto: Carapebus
16 e 17 de agosto: São Fidélis
27 e 28 de agosto: Vassouras
3 e 4 de setembro: Miguel Pereira
24 e 25 de setembro: Paraty

terça-feira, 15 de junho de 2010

Caravanas passam também pelo Canal Futura

O Canal Futura fez uma reportagem com a equipe e os alunos participantes das Caravanas Euclidianas em São João de Meriti. Os repórteres conversaram com alguns alunos, professores e documentaram um pouco sobre a jornada das Caravanas em cada comunidade visitada. Quer ver como ficou? Clique aqui

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Em Duque de Caxias, encerra-se o primeira etapa das Caravanas Euclidianas



Terminamos o primeiro tempo das Caravanas.

Das doze paradas, realizamos seis.

Deixamos novidades e reflexões e levamos conosco

novos amigos, novas perspectivas.


Euclides da Cunha em Caxias no Youtube.

Clique aqui e Assista!


Aliás, um Novo Olhar é um aspecto que vem se

apresentando como uma constante em nossos

trabalhos. Nas avaliações, os participantes das

Caravanas com frequência mencionam essa surpresa

de re-ver o conhecido através dos olhos de Euclides,

do olhar que Euclides ensinou...

Fomos recebidos no Instituto Histórico da Câmara

Municipal de Caxias e conhecemos o dedicado trabalho

de preservação da memória local.

Uma camiseta feita especialmente para nossa passagem

nos deixou alegremente surpresos! A equipe do

Professor Augusto, e por equipe consideramos a rede

de professores que batalham com ele nas lutas locais,

nos acolheu com muito carinho.

A inauguração da exposição aconteceu no Instituto de

Educação Roberto Silveira, no bairro 25 de Agosto.

Nosso cantor Edeor, acompanhado por um atabaque

de candomblé, ficou encantado com a distribuição da

letra do samba "Os Sertões", de sua autoria, para os

presentes. Ideia do Augusto!

Em seguida, chegou a hora da apresentação do filme

A Paz é Dourada. É sempre tão bom rever nosso saudoso

Grande-Othelo...

No sábado fomos para o Instituto São Bento no bairro

São Bento onde aconteceram as Oficinas - primeiro com

Regina Abreu, a oficina sobre Euclides e seu livro

Os Sertões, e depois com Maria Luiza Aboim em sua

Introdução à Linguagem Audiovisual onde apresentamos

os encantadores primeiros filmes da história do cinema.

Para filmar, documentar, ela recomenda amor ao cinema,

reflexão e cara-de-pau!


Maria Luiza Aboim preparando a Bolsa-Cultura


Na parte da tarde, depois de preparar um roteiro de

trabalho, fomos em três grupos em busca da Terra, do

Homem e de Lutas do município de Caxias... Sambaquis,

areas de invasão, entrevistas com artistas e sindicalistas,

um precioso morro - ultimo vestígio de Mata Atlântica

preservada do municipio, a intessantíssima área do São

Bento.

Maria Luiza saiu com seu grupo conhecer e documentar

aquela parte da " Terra" de Caxias, a área do Museu Vivo

do São Bento, um complexo de edificações históricas em

torno da capela e do casarão que pertencem à Igreja

Católica e que inclui um sítio histórico de sambaquis.

Documentamos os andaimes e o esforço de não se

deixar ruírem aquelas magníficas construções históricas.



O grupo de Regina documentou o " Homem", e, nesse

sábado em que Noilton não podia estar conosco, o

câmera Sergião e seu grupo foram à "Luta" com apoio

da estagiária Roberta e do José com o steady-cam do

Laboratório de Memória e Imagem da UNIRIO. Um luxo!



Grandes Parceiros: Edeor de Paula e, ao seu lado,
nosso câmera Sergião
.

Câmera na mão das meninas. Desta vez eram todas

futuras professoras - a elas principalmente se dedica

este esforço - àquelas que vão transmitir aos

alunos o amor ao conhecimento,

à memória.

Sentiremos falta das descobertas, das cidades

onde estivemos. Em agosto, porém, as Caravanas

Euclidianas ganham novamente a estrada.

Obrigada, Caxias!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Oswald de Andrade abre as portas para Euclides da Cunha



Estamos no quinto capítulo de nossa jornada. Muitas
histórias pra partilhar.
Histórias de viagens, de encanto, de emoção. As
Caravanas Euclidianas nos surpreendem a cada novo
encontro nas escolas.
Nos dias 21 e 22 de maio, foi o CIEP Oswald de Andrade, em
São João de Meriti, que recebeu de portas abertas as nossas
Caravanas. A convite da assessoria de imprensa das Caravanas,
a TV Futura estava lá, documentando nossa visita.
No primeiro dia, a meninada fez a primeira descoberta:
o samba-enredo "Os Sertões", de nosso querido Edeor de
Paula.
No final, todos já estavam cantando juntos.
Depois, o filme " A Paz é Dourada", de Noilton Nunes, foi exibido
e...mais descobertas.
Quem ministrou a oficina, no dia 22, foi um dos parceiros que
as Caravanas encontrou em suas veredas, o professor Augusto.
Grande estudioso da memória da Baixada Fluminense, sua
participação tem sido valiosa. Imensurável.


Professor Augusto, com a mesma dedicação que o move nas salas
de aula dia a dia, explica sobre a vida e obra de Euclides da Cunha
aos participantes da Oficina.



E os alunos, atentos, ouvem o professor Augusto.

Veja as Caravanas Euclidianas em São João de Meriti

A equipe das Caravanas esperava a chegada de três escolas.
Delas, infelizmente duas não puderam comparecer.
De toda maneira, no dia da Oficina foi hora de reunir
os participantes e ir para campo, documentar o Homem,
a Terra e a Luta de São João de Meriti.


Ao melhor estilo "uma câmera na mão e uma ideia na cabeça",
durante as oficinas os alunos vão a campo para mostrar o que
conhecem de sua cidade. E redescobri-la.


São João de Meriti tem uma história dividida. Ao mesmo
tempo que carrega a alcunha de "formigueiro da América
Latina", por ter a maior densidade demográfica e a menor
área verde por habitante, foi refúgio de João Cândido, o almirante
negro da canção "Mestre-Sala dos Mares", de João Bosco.
O Almirante foi líder inconteste da Revolta da Chibata e conseguiu
libertar marinheiros dos castigos corporais violentos que se aplicavam
na época (1910). Sua família vive até hoje lá.
E não é só de João Cândido que vive a São João. Ainda hoje há
personagens que lutam por seu espaço na cidade. Carol, cabeleireira,
faz incríveis desenhos nos cabelos. Seu trabalho encanta, também,
a Zona Sul do Rio de Janeiro. Às terças-feiras, Carol promove as Terças
Culturais e propaga o orgulho da identidade negra.


A arte da cabeleireira Carol.

Carol, os professores e os alunos de São João de Meriti que
participaram das Caravanas Euclidianas vão nos deixar
com muitas saudades.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Teresópolis, "terra de luz e de amor", recebe as Caravanas Euclidianas



Teresópolis, "cidade de Teresa", e que de Teresa -
dizem - nunca foi, nos dias 14 e 15 de maio foi do
grupo participante das Caravanas Euclidianas,
que aconteceram na Casa de Cultura (sexta-feira)
e no Colégio Estadual Euclydes da Cunha (sábado).
No primeiro dia, a chegada das Caravanas, abertura
da Exposição -ecologicamente impressa em tecido
de algodão! - o filme sobre a vida de Euclides
dirigido por Noilton Nunes seguido de debates sobre
o escritor que desvendou o Brasil, e para fechar a
noite o samba-enredo "Os Sertões", com nosso Edeor
de Paula, seguido da banda do Colégio e de um super
coquetel, oferecido pela escola Euclydes da Cunha.

Veja as Caravanas Euclidianas em Teresópolis. Clique aqui!

No segundo dia, ao som da Banda Marcial
que ensaiava no pátio da escola, quem desvendou a
cidade foram os alunos e professores que participaram
das oficinas. Cada grupo trouxe sua experiência de ter ido a
campo explorar e documentar em audovisual os temas
propostos pelos organizadores das Caravanas.
Havia teresopolitano muito contente por constatar,
depois da oficina, que não conhecia tão bem sua própria
cidade. É bom (re)descobrir o lugar onde a gente mora.

E as Caravanas em Teresópolis continuam...clique aqui!

Nossos grandes parceiros, é claro, estavam lá. O professor
Augusto, de Caxias , que nos ajuda a reunir os professores
dinamizadores a cada canto que as Caravanas passam;
e o professor Nilson, que se tornou, depois de Queimados,
um amigo das Caravanas. Participa ativamente de todos
os nossos encontros, contando sua história e a de seu povo.


Os participantes das oficinas ouvem, atentos, Noilton Nunes

As Caravanas abrem espaço para a reflexão.
Os alunos, visivelmente encantados, deixam a
emoção falar mais alto na hora de contar aos colegas
a sua opinião sobre o acontecimento.
Com um exemplar de "Os Sertões", cada um deles
prometeu ler (ou reler) com outros olhos.
Regina Abreu desafia: quem achar interessante, pode
desenvolver um texto sobre o que viu em sua cidade
durante a oficina e experimentar esse trabalho de
escritor-documentarista-historiador-antropólogo-
engenheiro-jornalista que Euclides desempenhou.


Professora Regina Abreu, que leva nas Caravanas sua paixão
por Euclides da Cunha


Delmo Ferreira, coordenador de eventos do
Colégio Estadual, apregoa: "O professor do quadro e
do giz morreu". É preciso ter dinamismo, trazer outras
formas de ensinar para enriquecer a sala de aula.
E Regina completa, dizendo que o aluno desinteressado
que senta na última fileira de cadeiras está também
dando lugar a um outro, mais questionador,
mais participativo e, sobretudo, mais ávido de saber.


Em primeiro plano, Delmo Ferreira:
"O professor do quadro e do giz morreu".


As Caravanas Euclidianas uniram Teresópolis.

Próxima parada: São João de Meriti

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Maré - A arte de viver no Conjunto Esperança



Uma comunidade dentro de outras inúmeras
comunidades. Assim é o Complexo da Maré.
Assim é mais um dia das Caravanas Euclidianas,
que leva Euclides da Cunha e traz mais sobre a
história de cada comunidade visitada: sua Luta,
seu Homem e sua Terra.
Cada lugar, uma experiência diferente. Um povo
diferente, de costumes diferentes, mesmo
sendo ainda o mesmo Rio de Janeiro.



Caravanas Euclidianas na Maré. Clique aqui!

As Caravanas desembarcaram no Museu da Maré,
um oásis de conhecimento. Através de fotos e cenários
montados, o Museu conta a história do Complexo desde
a chegada de seus primeiros moradores, "marcados
pela própria natureza" - apropriando-nos de um trecho
do primoroso samba de Edeor de Paula sobre "Os Sertões".



Dessa vez, o vento foi o principal inimigo.
Como encontrar um local onde expor os banners
das Caravanas sem que eles voassem? O segredo
é improvisar. E foi nos arames farpados dos
muros do Museu que os banners ficaram.



Simplicidade na Maré, palavra-chave. Como é
bom conhecer "a vida como ela é".
Pessoas que trabalham em busca do amanhã,
correm dia e noite, lutam.
E por falar em luta, para uma das moradoras
que participou das Caravanas, "Os Sertões" lembram
a luta da Maré, lembram a busca de um povo por
uma vida melhor.
E na Maré, há o CEASM, um outro oásis com curso
de pré-vestibular, idiomas, Informática e muito mais.



Há também a TV local, organizada pelos moradores,
no intuito de preservar a memória de um povo
tão numeroso e de tanta riqueza.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Descobrindo Queimados













É certo que, por onde as Caravanas passam, levam a vida e obra do escritor Euclides da Cunha. Há novidades, curiosidades, reflexões e estudos.
Mas é bem certo também que, dos dias 16 e 17 de abril, as Caravanas trouxeram muita história pra contar.


Clique aqui e veja as Caravanas Euclidianas em Queimados


Fomos recebidos pelo Professor Nilson, pela Valéria, Célia, Selma e pelo bravo Roberto, administrador do belo e confortável auditório do Teatro Escola Marlice da Cunha, onde as Caravanas se apresentaram aos presentes.




















Professor Nilson, certamente um dos grandes parceiros
que encontramos em nossas veredas





















Cartazes produzidos pela Prefeitura de Queimados e espalhados
pela cidade nas vésperas do evento


Lembram-se de Edeor de Paula, autor do samba “Os Sertões”, que esteve conosco no Santa Marta? Pois é. Lá estava ele novamente, emocionando o público com sua voz firme e afinada. A cara da cidade.
Auditório lotado, alunos e professores entusiasmados. Para alimentar o corpo, um coquetel saboroso. E para alimentar a alma, conhecimento. A bolsa cultura foi entregue pela professora Regina. Uma maravilha.















A Bolsa Cultura foi entregue aos professores pela professora
Regina Abreu, com seu livro "Enigma dos Sertões", o Kit do Professor e o livro "Os Sertões". Cada aluno participante da Oficina recebeu
uma cópia do livro "Os Sertões".


No dia seguinte, as Oficinas. Os alunos e professores participantes se distribuiram em três grupos, como na divisão em capítulos do livro "Os Sertões": o Homem, a Terra e a Luta. O primeiro, documentou a cidade com Regina Abreu. O segundo, explorou a terra com Maria Luiza Aboim. E o terceiro foi com Noilton Nunes gravar um pouco sobre a história de luta da rádio comunitária da cidade, "Novos Rumos". Parece que a emancipação de Nova Iguaçu deve muito a esta rádio.

O capítulo de Queimados, assim como a obra de Euclides da Cunha, entrou pra história das Caravanas.
Próxima parada: Maré.