terça-feira, 18 de maio de 2010

Teresópolis, "terra de luz e de amor", recebe as Caravanas Euclidianas



Teresópolis, "cidade de Teresa", e que de Teresa -
dizem - nunca foi, nos dias 14 e 15 de maio foi do
grupo participante das Caravanas Euclidianas,
que aconteceram na Casa de Cultura (sexta-feira)
e no Colégio Estadual Euclydes da Cunha (sábado).
No primeiro dia, a chegada das Caravanas, abertura
da Exposição -ecologicamente impressa em tecido
de algodão! - o filme sobre a vida de Euclides
dirigido por Noilton Nunes seguido de debates sobre
o escritor que desvendou o Brasil, e para fechar a
noite o samba-enredo "Os Sertões", com nosso Edeor
de Paula, seguido da banda do Colégio e de um super
coquetel, oferecido pela escola Euclydes da Cunha.

Veja as Caravanas Euclidianas em Teresópolis. Clique aqui!

No segundo dia, ao som da Banda Marcial
que ensaiava no pátio da escola, quem desvendou a
cidade foram os alunos e professores que participaram
das oficinas. Cada grupo trouxe sua experiência de ter ido a
campo explorar e documentar em audovisual os temas
propostos pelos organizadores das Caravanas.
Havia teresopolitano muito contente por constatar,
depois da oficina, que não conhecia tão bem sua própria
cidade. É bom (re)descobrir o lugar onde a gente mora.

E as Caravanas em Teresópolis continuam...clique aqui!

Nossos grandes parceiros, é claro, estavam lá. O professor
Augusto, de Caxias , que nos ajuda a reunir os professores
dinamizadores a cada canto que as Caravanas passam;
e o professor Nilson, que se tornou, depois de Queimados,
um amigo das Caravanas. Participa ativamente de todos
os nossos encontros, contando sua história e a de seu povo.


Os participantes das oficinas ouvem, atentos, Noilton Nunes

As Caravanas abrem espaço para a reflexão.
Os alunos, visivelmente encantados, deixam a
emoção falar mais alto na hora de contar aos colegas
a sua opinião sobre o acontecimento.
Com um exemplar de "Os Sertões", cada um deles
prometeu ler (ou reler) com outros olhos.
Regina Abreu desafia: quem achar interessante, pode
desenvolver um texto sobre o que viu em sua cidade
durante a oficina e experimentar esse trabalho de
escritor-documentarista-historiador-antropólogo-
engenheiro-jornalista que Euclides desempenhou.


Professora Regina Abreu, que leva nas Caravanas sua paixão
por Euclides da Cunha


Delmo Ferreira, coordenador de eventos do
Colégio Estadual, apregoa: "O professor do quadro e
do giz morreu". É preciso ter dinamismo, trazer outras
formas de ensinar para enriquecer a sala de aula.
E Regina completa, dizendo que o aluno desinteressado
que senta na última fileira de cadeiras está também
dando lugar a um outro, mais questionador,
mais participativo e, sobretudo, mais ávido de saber.


Em primeiro plano, Delmo Ferreira:
"O professor do quadro e do giz morreu".


As Caravanas Euclidianas uniram Teresópolis.

Próxima parada: São João de Meriti

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